Caros leitores, estou iniciando o serviço de mediação nos comentários. Agora, antes de ser publicado, o comentário vai passar por meu crivo pessoal. Vocês podem continuar me xingando sem problemas. Não vou censurar. Mas não vou admitir injúria, calúnia e difamação aqui.
Tenho dito.
Tem coisas que acontecem e que marcam. Ficam guardadas dentro da memória como cocô de cachorro na sola do tênis. Às vezes, são boas lembranças. Às vezes, não. Colocá-las em público é uma forma de exorcizar alguns demônios da minha mente. Tudo que você vai ler aqui, tem um fundo de verdade. Mas é a minha verdade.
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
sábado, 6 de fevereiro de 2010
Eu faço o que gosto. E ponto.
Esta semana, duas pessoas bem diferentes entre si, mas ambas bem sucedidas em suas profissões, chegaram a mim e confessaram que o sonho da vida delas era ser jornalista. E que adoravam minhas matérias no JL porque era aquilo que queriam estar fazendo: denunciando problemas, ajudando a melhorar o mundo. A sinceridade de ambas me pegou de surpresa. Não era a bajulação normal que a gente recebe, em alguns momentos, por alguns que querem conquistar nossa simpatia e, portanto, sair bem na foto. Ou na matéria. Até porque os dois não precisam disso. Eles têm de sobra bajuladores pendurados nos seus respectivos sacos.
Mas como assim? Dois caras importantes, com carreiras sólidas e grande influência, até política, sonhando a vida inteira seguir uma profissão diferente daquelas que lhe trouxe sucesso e poder? E jornalismo, ainda por cima? Uma profissão que paga mal, que obriga os pobres coitados a pegar dois ou até três trabalhos ao mesmo tempo para ter uma vida razoavelmente decente, que dá muita dor de cabeça e muito pouco reconhecimento (com exceção, é claro, de alguns globais)? Que sempre leva a culpa pelas cagadas alheias (afinal, a culpa é sempre da imprensa golpista, não é mesmo, sr. Requião?)?
Mas eu entendo os dois e fiquei sensibilizada. Deve ser triste ter um sonho de profissão e não poder realizá-lo, mesmo com todo dinheiro do mundo. Apesar de todos os contras da profissão, sou também apaixonada por jornalismo. Desde os meus 10 anos, eu sabia que seria jornalista. Enquanto meus amigos sonhavam em ser astronautas, médicos e engenheiros, eu lia jornais, assistia noticiários e estava por dentro de tudo que rolava no mundo. Nunca soube (e ainda não sei) quem era a banda do momento. Nunca me liguei em detalhes técnicos de filmes, a não ser se gostava ou não da história. Mas sabia tudo o que estava rolando na política nacional e internacional, na economia, na cidade.
Eu gosto daquilo que eu faço. E gosto ainda mais quando estou numa redação, trabalhando como repórter. Me divirto trabalhando, tenho paixão por reportagens e nunca recuso uma pauta. Qualquer pauta pode ser uma boa pauta, na minha opinião, desde que você a faça com prazer. Sofro, sim, com a falta de dinheiro. Mas não a trocaria mesmo que isso significasse mais dinheiro. Eu acho que a gente tem que fazer, sempre, aquilo que dá prazer. E o jornalismo ainda me dá prazer.
Mas como assim? Dois caras importantes, com carreiras sólidas e grande influência, até política, sonhando a vida inteira seguir uma profissão diferente daquelas que lhe trouxe sucesso e poder? E jornalismo, ainda por cima? Uma profissão que paga mal, que obriga os pobres coitados a pegar dois ou até três trabalhos ao mesmo tempo para ter uma vida razoavelmente decente, que dá muita dor de cabeça e muito pouco reconhecimento (com exceção, é claro, de alguns globais)? Que sempre leva a culpa pelas cagadas alheias (afinal, a culpa é sempre da imprensa golpista, não é mesmo, sr. Requião?)?
Mas eu entendo os dois e fiquei sensibilizada. Deve ser triste ter um sonho de profissão e não poder realizá-lo, mesmo com todo dinheiro do mundo. Apesar de todos os contras da profissão, sou também apaixonada por jornalismo. Desde os meus 10 anos, eu sabia que seria jornalista. Enquanto meus amigos sonhavam em ser astronautas, médicos e engenheiros, eu lia jornais, assistia noticiários e estava por dentro de tudo que rolava no mundo. Nunca soube (e ainda não sei) quem era a banda do momento. Nunca me liguei em detalhes técnicos de filmes, a não ser se gostava ou não da história. Mas sabia tudo o que estava rolando na política nacional e internacional, na economia, na cidade.
Eu gosto daquilo que eu faço. E gosto ainda mais quando estou numa redação, trabalhando como repórter. Me divirto trabalhando, tenho paixão por reportagens e nunca recuso uma pauta. Qualquer pauta pode ser uma boa pauta, na minha opinião, desde que você a faça com prazer. Sofro, sim, com a falta de dinheiro. Mas não a trocaria mesmo que isso significasse mais dinheiro. Eu acho que a gente tem que fazer, sempre, aquilo que dá prazer. E o jornalismo ainda me dá prazer.
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