quarta-feira, 27 de maio de 2009

Teimosia dupla

Então eu tava sapeando pelo Orkut e descobri uma comunidade chamada Taurina, Teimosa e Atrevida. Bem, é a minha cara, hohoho. Sou taurina e descendente de espanhóis (pior, dos dois lados da família, he). Resultado, teimosia dupla na personalidade. Ou como me diz uma amiga: não sou teimosa. Sou é persistente demais, ho.
E sou, viu? Quando encasqueto com alguma coisa, vou até o fim, independente do resultado. O que me frustra é deixar as coisas pelo meio. E isto vale pra tudo: do trabalho aos relacionamentos pessoais. Sorte que, ao contrário da maioria das pessoas do meu signo (não acredito nestas coisas, porém nunca deixo de dar uma olhadinha em horóscopos. Vai saber, né não? O seguro morreu de velho, ho), sou muito racional e procuro sempre pensar antes de agir. Se não, tava perdida. Seria um pegapacapá por qualquer coisa, principalmente na TPM.
Porém, como qualquer outra boa teimosa, defendo meus pontos de vista com unhas e dentes. Pra me convencer a mudar de idéia, é preciso ter boa argumentação. Se me provar por A+B que estou errada, tudo bem, aceito. E peço até desculpas, se for o caso. Mas, se não...,hehehe. Morro jurando que sabão é queijo, como em uma velha piada sobre um espanhol teimoso.
Ah, também não sou ciumenta, como dizem que os taurinos são. Isso é só pro caso de alguém se interessar, hohoho.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Pesadelo!

Gente, ainda não aprendi a baixar vídeos aqui. Então, estou colocando o link. Eu achei genial. Divirta-se também.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Momento mulherzinha

Realizei um sonho de consumo: comprei um scarpin .... de oncinha! Você pode me perguntar: mas o que você vai fazer com um acessório tão perua? E eu respondo: sei lá. Mas comprei, hehehehe. Aliás, calço ele agora. De shorts e camiseta regata, hahahaha. Esquisito é pouco mas estou adorando usá-lo, mesmo que seja em casa, em frente ao computador.

Confesso, tenho um lado perua. Adoro coisas brilhantes, seja em roupas ou acessórios. Não posso ver uma blusinha toda bordada na vitrine que paro para observar os detalhes. Sabe aquelas bijuterias enormes, cheias de pedras? Adivinha. Adoro! Mas, felizmente para meu bolso, não uso nada disso. Meu estilo é mesmo o básico: calça jeans, camiseta lisa e tênis. All Star, desde sempre, claro. Não sou eu que sigo a moda rocker, eles que me seguem, hehehehe.

Sou tão básica, que vou trabalhar assim. Sei que parece estranho uma editora/assessora de imprensa se vestir como uma estudante universitária. Até tento usar uma coisinha ou outra diferente, de vez em quando, mas não me sinto bem. Quando tenho que usar salto, é um tormento. Meus pobres pezinhos geralmente acabam cheios de bolhas e/ou em carne viva.

Quem sempre sofreu com este meu jeito é minha mãe. Quando eu era criança, ela tentava me enfiar em vestidinhos de babados, fitas e que tais. Geralmente, o vestido terminava rasgado, sujo e totalmente imprestável porque eu não sabia me comportar como uma menininha normal.

Na adolescência, minha mãe queria me ver em sedas, rendas e salto alto. E eu roubava as camisetas de dormir do meu pai (eram tão macias, grandes e confortáveis) e ia para as baladas com elas. Até podia, de vez em quando, em ocasiões especiais, usar uma camisa de seda. Mas do jeans, eu não abria mão.

O máximo que nossos gostos, o meu e de minha mãe, bateram foi a respeito de uma saia de couro que uma tia minha fez (seguindo rigorosamente minhas especificações, claro). Esta saia e umas duas outras (uma vermelha rodada e uma azul de pregas) foram as únicas que já usei com gosto, depois dos 14 anos de idade. A última saia que tive foi uma longa, xadrez preto e branco, que usava com tênis e, claro, camiseta. Mas isso faz mais de....ixi, deixa prá lá.

Mas voltando ao scarpin de oncinha, sempre achei um luxo sapatos assim. Agora que tenho, vou tentar usá-lo na rua. Mas, me conhecendo, acho que vai mesmo ficar como um fetiche: de vez em quando, tiro do armário, calço e me delicio, hehehehehe.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Estatísticas

Adoro estatísticas. Acho que deveria ter pensado uma carreira nesta área, ao invés de jornalismo. Seria muito mais calminha, he. É mais tranquilo lidar com números que com gente. Afinal, números não mentem, não fingem, não querem passar a perna em nenhum outro numerozinho. Eles são e pronto. Absolutos, ho.
Bom, por causa disso, instalei ali em baixo, no blog, um programinha chamado Google Analytics, que é mais que um contador de visitantes do site. Ele me proporciona uma visão geral sobre quem são meus leitores, de onde vem, em que hora acessam, que tipo de navegador usam e muitos outros detalhes interessantes. Calma, anônimo, ele (ainda) não pega nome e CPF, hehehe.
Eu gostei tanto que quero partilhar algumas informações como vocês. Veja bem, desde que instalei o programinha, há 15 dias, já fui lida por pessoas de cinco países: Brasil, Estados Unidos, Cabo Verde, Portugal e Nova Zelândia. Estou ficando internacional, ho. Aliás, Cabo Verde não pertence a Portugal? Nossa, tô mesmo por fora. Enfim, de Portugal, sou lida por pessoas de quatro cidades diferentes.
No Brasil, meu humilde bloguezinho é visitado por leitores de 36 cidades diferentes, até de Manaus! Só falta me aparecer alguém do Acre. Aí eu vou ficar desconfiada porque o Acre não existe. Bricadeirinha, ho!
A maioria dos meus leitores, mais de 48%, é de Londrina. E 72% chegam aqui através de outros blogues, como o Paçoca com Cebola (maioria absoluta), Baixo Clero e outros. Alguns vem pelo meu perfil no Orkut. Outros ainda (12,98%), por mecanismo de busca através de palavras-chaves. A mais acessada, nesta categoria, é "Vá pra Puta que o Pariu". Incrível como tem gente querendo mandar alguém pra este lugarzinho, né não?
O horário preferido para lerem minhas bobagens aqui é às 13 horas, em pleno horário de almoço. Sei como é. Voltou do almoço um pouco mais cedo, tá lá de bobeira, resolve dar uma sapeada na internet e vai ver qual a besteira do dia, he. Enfim, também faço isso. Bom, meus leitores passam uma média de 1,45 minuto no blog. E como só leem o post do dia, eu tenho uma taxa de rejeição de 76,58%, segundo o Google Analytics. A taxa de rejeição, de acordo a explicação do próprio, é verificada pelo número de páginas visitadas no site. Ou seja, se você tem um site e o leitor clica ali pra conhecer melhor seu produto, seu blog não é rejeitado.
A maioria dos meus leitores (78%) ainda utiliza o Internet Explorer como navegador e 18% o Firefox. Uns poucos já estão com o Chrome e um deles utiliza o Opera. Eu nunca tinha sequer ouvido falar neste tal Opera. Alguém pode me dizer se é bom?
Pra finalizar, por incrível que pareça, 1,9% dos leitores ainda utilizam a internet discada. Nossa, como conseguem?
Enfim, é isso. Legal, né não?

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Semaninha da porra!

Até que enfim é sexta-feira! Depois de uma semana trabalhando como uma camela e gastando toneladas de lenços de papel com uma gripe fdp que peguei, ainda me vem uma TPM desgraçada pra piorar as coisas. E, como cereja do bolo, a alergia atacou de novo. Saco. Você, leitor, pode imaginar o meu humor. Este fim de semana promete muito líquido e edredom na cama. Sem telefone ligado, sem tirar o nariz para fora da porta do apê. Até segunda (ou até eu me reestabelecer), morri pro mundo.

Barbie, 50 anos!

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Deus é surdo

Pra começo de conversa, eu quero deixar uma coisa clara, antes que seja apedrejada pelos anônimos tão corajosos: eu não tenho nada contra religiões. Pra mim, a pessoa pode ser budista, judeu, muçulmano, católico, kardecista, umbandista, adventista, harekrishina, luterano, batista, cristão renascido, agnóstico ou ateu, que tanto faz. Não acredito que o tipo de deus para quem rezam vai se importar muito com picuinhas do tipo "minha religião é melhor que a sua". Tenho amigos queridos em todas estas religiões e conseguimos conviver bem, independente da fé. Desde que me respeite, não tentando me converter, eu também vou respeitá-los. Principalmente deixando de fazer piadinhas, he.
O que eu não suporto, e isso me tira do sério (mesmo sem TPM), é que algum devotos acreditam que suas "igrejas" têm o monopólio da fé e pouco estão se lixando para com o resto da população que não pertença à congregação. Só isto explica porque igrejas evangélicas comprem aparelhos de som potentíssimos, destes arrasa-tímpano.
O Zero reclamou hoje, em seu blog, dos eventos no Centro Cívico, em Curitiba. Pois eu quero reclamar aqui dos cultos nas noites de quartas, sextas e domingos, que acontecem na igreja/barraco em frente ao meu prédio. Barraco porque o local dos cultos é um "puxadinho" nos fundos da casa do pastor. O local é pobre, caindo aos pedaços mas, puxa, o aparelho de som deles é de última geração. Deve ter o quê, sei lá, uns 100 mil watts de potência. Tá, exagero. Mas é bem mais potente que o meu, que tem 5 mil watts. Eu já tentei competir com eles - com um Ramones no último - e, cara, perdi feio. Eles deixam muita banda de rock no chinelo, sem brincadeira. Nestes dias, ver televisão ou sequer pensar ficar difícil. O pastor parece que tá pregando na minha sala. E olha que eu moro no oitavo andar.
Isso, pra mim, é falta de respeito para com os vizinhos. Eu não quero participar dos cultos e sou obrigada a isso. Tenho pena de Jesus, cujo nome tá sempre na boca deste povo. Eles devem achar que ele é surdo e só no berro que vão conseguir atenção. Torço para que um dia Jesus fique com o saco bem cheio e mande um raio pra aniquilar todos que comprarem uma caixa de som acima de três mil watts para as igrejas. E torço para que um raio certeiro acerte também as cabeças dos vereadores que permitem igrejas evangélicas em bairros residênciais.
Aleluia, irmão.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Dia das mães

Então, estou indo visitar minha mãezinha neste final de semana. Sim, eu tenho mãe embora alguns insistam em dizer que sou filha de chocadeira, he. A coitadinha não merecia uma filha como eu, mas fazer o quê, né? Deve ser carma, pecados de vidas passadas ou coisa assim.
E o pior é que isto é sério. Minha mãe sempre quis uma lady como filha. Ela bem que tentou me ensinar a ser uma dama. Se não conseguiu, foi porque o material que tinha em mãos era muito ruim, ho. Minha mãe é a típica mulher prendada: cozinha que é uma beleza, costura (aos 14 anos já dava aula de corte e costura), tricota, crocheteia (é isso?), faz tapete, borda, faz artesanato, enfim, tem todos os predicados de uma boa dona de casa. Nunca conseguiu que eu e minha irmã aprendessemos alguma coisa. E olha que ela tentou.
O detalhe é que ela não era só uma dona de casa. Além de fazer tudo isso, ela ainda trabalhava na antiga Telesp, como telefonista. Trabalhou lá até se aposentar. E, pior, ainda ajudava meu pai na lanchonete dele. E ainda era uma mãe presente. Sempre que os três filhos precisavam, estava lá. Seja pra dar uma dura (ou uma surra) e também para dar carinho.
Minha mãe era a mais brava entre ela e meu pai. Apanhei muito de vara de marmelo e de chinelo. Mas nunca tirei a razão dela e também nunca tive rancor por isso. Acho que ela fez muito bem, principalmente porque nunca nos espancou, nem machucou. As surras eram sempre na parte mais propícia pra isso, a bunda. Nós merecíamos, mesmo, he. Erámos três tranqueiras, um pior que outro nas artes. Graças a ela, somos todos os três pessoas honradas, com vergonha na cara, e honestas.
Assim, todo dia das mães faço questão de passar com ela. É minha forma de dizer: mãe, eu te amo. Obrigada por tudo.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Então, vamos falar sério

Eu não gosto do Barbosa (a quem conheço desde que era repórter da sucursal do Estadinho, aqui em Londrina, há priscas eras), não votei no Barbosa nem pretendo um dia votar nele. Pelo contrário. É minha intenção ficar bem atenta à sua administração.
Mas tenho que admitir que suas primeiras atitudes na administração do município me agradaram. Os decretos para cortar gastos, a convocação de servidores emprestados para outros órgãos e a redução na farra dos cargos comissionados (promessa de campanha que, confesso, não acreditei) são exemplos que deveriam ser seguidos por todos os municípios e também em esferas maiores. Afinal, somos nós que pagamos por todas estas coisas. E ando suando muito pra ganhar meu dinheirinho de cada mês. EU não tenho e não quero cargo público.
Na minha opinião, a atitude de Barbosa mostra, pelo menos, um mínimo de respeito com a coisa pública. Tá. Ele tá agindo assim porque a prefeitura anda numa pindaíba de dar dó. Mas o que levou a esta pindaíba, eu me pergunto, se não a própria farra com verbas públicas de governos anteriores?
Muita gente está criticando as decisões como demagógicas. Pode ser. Afinal, quer impressionar o eleitorado já nos primeiro dias de sua administração e criar fatos pra imprensa falar (bem) dele. Wilson Moreira tomou as mesmas atitudes que Barbosa quando assumiu a prefeitura de Londrina mas nunca alardeou na imprensa. Foi taxado de pão-duro. Se Barbosa se espelhar em Moreira, mesmo querendo toda a atenção, por mim pode continuar sendo demagógico.
Mas eu ainda estarei de olho.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Posse

Acabo de voltar da posse do new prefeito Barbosa Neto. Meus pés estão me matando (bem feito, quem inventou de ir de salto!). Mas tirando a dor, foi bem engraçado. Principalmente quando se reune um grupo de jornalistas da velha guarda para matar o tempo, esperando a "novia", que atrasou 40 minutos.
Pra começar, a porta principal da Câmara de Vereadores parecia entrada da noite de entrega do Oscar. Só faltou o tapete vermelho. Era só carrão parando e despejando "otoridades".
O divertido foi quando aparecia uma realmente significante; as outras, menores, corriam junto. Se um colega ia entrevistar alguém, os outros se postavam ao lado, esperando dar uma palavrinha. Não podem ver uma câmara!
Metade do povo que esperava Barbosa estava ali pra puxar saco. Isto estava na cara. Quem sabe esperando a oportunidade de pedir um carguinho.... A outra metade, com certeza, já tinha pedido.
Algumas figuras são hilárias por si mesmo. O ex-candidato a vereador Gaúcho Tamarrado foi de... gaúcho! A superintendente da Acesf tava a cara da Mortícia Adams (bem apropriado pro cargo, né não?). Aliás, por falar em Acesf, a posse parecia aquele filme "A volta dos mortos-vivos": o que tinha de figura política desaparecida que reapareceu só vendo! Jaci Aguiar era só um deles, he.
O Belinati não apareceu mas o assessor ex-cotado pra Sercomtel (ou CMTU) Emerson Pret tava lá. Aliás, Barbosa entrou na sala de sessão da Câmara ladeado por Sandra Graça e Ivo de Bassi. Será que isso significa alguma coisa?
Os vereadores de Londrina não perderam a oportunidade de fazer um monte de discurso e aparecer. Maldito cerimônial da Câmara que deixou a palavra aberta. Tinha neguinho implorando pra alguém fechar logo, hehe.
Enfim, valeu pela diversão. Mas ainda preferia ter ficado dormindo neste feriadão, primeiro dia de friozinho gostoso. Bem que minha mãe insistia comigo pra escolher outra profissão.

Maldita cachaça

Aquela churrascada começou cedo. Às 11 horas, chegaram os primeiros amigos. Bate papo, risadas e a primeira caipirinha do dia, junto com a cerveja, “para refrescar”. Ela, sem perder a mania de dona de casa, preocupava-se: “e a salada, quem faz?”. Como ninguém se manifestava, assumiu a tarefa.

E corta que corta cebola, tomates, cheiro verde. “Cadê o limão?”, gritou. Puseram a caipirinha de vodka na mão dela. Para não perder a calma - “relaxa, Márcia, relaxa que você tá aqui para se divertir” - , bebeu mais um pouquinho.

Mas não tinha jeito. Não deixava de conferir se a carne estava sendo assada direito, se todo mundo tinha copo na mão, se a cerva estava gelando certinho. Lá pelas tantas, depois de quase deixar louco o churrasqueiro contratado –“quer ensinar o padre a rezar a missa!” – foi expulsa da área.

Desconsolada, sentou quietinha na roda mais animada. Outra caipirinha rodou até chegar nela. Bebeu, fazer o quê? Ninguém queria sua ajuda.

Na quarta rodada de caipira, começou a se soltar. Arriscou uns passos de forró com um amigo, dançou com outro, soltou a voz na roda de samba que – lógico - se formou.

Até que alguém lembrou de uma bebida antiga, dos tempos de faculdade. “Quem quer ´porradinha`?”, gritou um, misturando a vodka com refrigerante de limão e dando o ‘soquinho’ para misturar os dois. Como todo mundo se animou, ela também quis relembrar a bebida. Bebeu duas doses seguidas.

Na segunda-feira, teve que agüentar a gozação dos colegas de trabalho. “E aí, heim? Dançou em cima da mesa, né?”. Até quem não pode ir ao churrasco, comentava alegre como se tivesse visto o vexame. “Na boquinha da garrafa, heim? Coisa feia, amiga”, era o mais leve dos comentários.

Sem lembrar direito das baixarias que tinha cometido depois da segunda dose, ela teve que aceitar calada – e rir – de todo tipo de piadas sobre o churrasco por dias e dias a fio.

Quando os amigos vieram convidar para mais uma rodada de carne e cerveja, já avisando que teriam algumas garrafas de vodka e refrigerante de limão exclusivamente para ela, gelou mas manteve a classe. E prometeu em alto e bom som: “Não misturo mais bebida. Pode esquecer o refrigerante”.