Gente, estou cansada de ouvir falar em crise econômica. TV, jornais, todo mundo falando de crise pra cá, crise lá e eu ainda não vi o menor sinal disso. Tá, reconheço, teve algumas demissões até aqui em Londrina, principalmente em uma empresa americana que quebrou mundialmente e mandou todo mundo embora. Mas, de resto, cadê a maldita crise?
Não sei você, mas eu tiro o Natal passado como exemplo. Eu mesma, duríssima, por motivos alheios a minha vontade e meu trabalho - que, aliás, rendeu legal no fim de ano -, não pude gastar com presentes e comprinhas. Mas isto não impediu que eu visse lojas cheias e TODO MUNDO comprando. Também não impediu de perceber que, neste mês de janeiro, a cidade está vazia. TODO MUNDO tirou férias e se mandou pra algum lugar, seja praia ou casa de parentes. As praias estão cheias, os aviões estão cheios e, só pra não dizer que sou elitista, até os ônibus estão cheios. De novo, cadê a maldita crise?
Até no meu trabalho, ainda não percebi a dita cuja. Aliás, pela quantidade de pedidos de trabalho que está pintando no pedaço, num mês que, tradicionalmente, é mais fraco, a crise está dando uma volta enorme para nem passar perto do setor de comunicação empresarial. Que, por sinal, é o primeiro orçamento a ir pro espaço em tempos de recessão. Eu sei, já vivi isto.
Não sou economista mas tenho alguma experiência em jornalismo econômico: não trabalhei anos com a Zilma Santos no caderno de Economia da Folha de Londrina sem aprender alguma coisa. E aprendi que quando o comércio está aquecido e o pessoal tem dinheiro para alguns luxos, como férias (Que será isto? Me parece que um dia eu já soube), a crise não é tão feia como se pinta.
Ou será apenas o brasileiro, que prefere viver o hoje e que se dane o amanhã?
Tem coisas que acontecem e que marcam. Ficam guardadas dentro da memória como cocô de cachorro na sola do tênis. Às vezes, são boas lembranças. Às vezes, não. Colocá-las em público é uma forma de exorcizar alguns demônios da minha mente. Tudo que você vai ler aqui, tem um fundo de verdade. Mas é a minha verdade.
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
Para pensar!
"No mundo atual está se investindo cinco vezes mais em remédios para virilidade masculina e silicone para mulheres do que na cura do Mal de Alzheimer. Daqui a alguns anos, teremos velhas de seios grandes e velhos de pinto duro, mas que não se lembrarão para que servem"
Dr. Dráuzio Varella
Dr. Dráuzio Varella
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
Mais um ano!
E o novo ano chegou. Meio esperneando, meio preguiçoso, ele já começou a se instalar e promete "se fazer em casa" rapidinho. Principalmente por meios das contas atrasadas para pagar. Ai, ano novo é tão invejoso. Mal nasceu e já tá copiando o velho. Credo.
Ano novo deveria ser realmente novo. Tipo, chegar trazendo só novidades e nada deste velho "deja vu" (sim, eu sei que tem acento, mas não me pergunte onde, hohoho) de correria para arrumar dinheiro pra pagar os excessos do Natal. Já pensou chegar com a notícia que você ganhou na mega-sena acumulada? E sozinho? Isto sim seria uma grande novidade. Mas não, prefere entrar cheio de notícias velhas: crise, carnê do IPTU, IPVA, matrícula da faculdade do filho, cartão de crédito. Merrrrda.
Mas, enfim, é a realidade. E depois de duas semaninhas de sossego, é hora de cair nela de novo. Portanto, feliz ano novo pra você!
Ano novo deveria ser realmente novo. Tipo, chegar trazendo só novidades e nada deste velho "deja vu" (sim, eu sei que tem acento, mas não me pergunte onde, hohoho) de correria para arrumar dinheiro pra pagar os excessos do Natal. Já pensou chegar com a notícia que você ganhou na mega-sena acumulada? E sozinho? Isto sim seria uma grande novidade. Mas não, prefere entrar cheio de notícias velhas: crise, carnê do IPTU, IPVA, matrícula da faculdade do filho, cartão de crédito. Merrrrda.
Mas, enfim, é a realidade. E depois de duas semaninhas de sossego, é hora de cair nela de novo. Portanto, feliz ano novo pra você!
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