quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Crise? Que crise?

Gente, estou cansada de ouvir falar em crise econômica. TV, jornais, todo mundo falando de crise pra cá, crise lá e eu ainda não vi o menor sinal disso. Tá, reconheço, teve algumas demissões até aqui em Londrina, principalmente em uma empresa americana que quebrou mundialmente e mandou todo mundo embora. Mas, de resto, cadê a maldita crise?
Não sei você, mas eu tiro o Natal passado como exemplo. Eu mesma, duríssima, por motivos alheios a minha vontade e meu trabalho - que, aliás, rendeu legal no fim de ano -, não pude gastar com presentes e comprinhas. Mas isto não impediu que eu visse lojas cheias e TODO MUNDO comprando. Também não impediu de perceber que, neste mês de janeiro, a cidade está vazia. TODO MUNDO tirou férias e se mandou pra algum lugar, seja praia ou casa de parentes. As praias estão cheias, os aviões estão cheios e, só pra não dizer que sou elitista, até os ônibus estão cheios. De novo, cadê a maldita crise?
Até no meu trabalho, ainda não percebi a dita cuja. Aliás, pela quantidade de pedidos de trabalho que está pintando no pedaço, num mês que, tradicionalmente, é mais fraco, a crise está dando uma volta enorme para nem passar perto do setor de comunicação empresarial. Que, por sinal, é o primeiro orçamento a ir pro espaço em tempos de recessão. Eu sei, já vivi isto.
Não sou economista mas tenho alguma experiência em jornalismo econômico: não trabalhei anos com a Zilma Santos no caderno de Economia da Folha de Londrina sem aprender alguma coisa. E aprendi que quando o comércio está aquecido e o pessoal tem dinheiro para alguns luxos, como férias (Que será isto? Me parece que um dia eu já soube), a crise não é tão feia como se pinta.
Ou será apenas o brasileiro, que prefere viver o hoje e que se dane o amanhã?

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