terça-feira, 19 de janeiro de 2010

ExpoLondrina, delícia.

Fui, por obrigação de ofício, à coletiva da Sociedade Rural de Londrina sobre a ExpoLondrina 2010. E muito me surpreendi em ver o auditório cheio, teoricamente, de coleguinhas. Nossa, mas como surgem veículos de comunicação em Londrina, não é mesmo? Principalmente em época de Expo, ho.
Aliás, vou confessar. Adoro a Expo. Curto muito este clima ruralista que toma conta da cidade. Eu, como uma legítima caipira do interiorrrr paulista, me sinto em casa. Colegas torcem o nariz mas eu me divirto sempre. E trabalho bem feliz pisando em bosta de vaca e escutando sertanejo o dia inteiro na Rádio Rural.
Também, pudera. Aquilo lá é quase minha casa. Trabalho na assessoria de imprensa da Expo desde 1992, quando ainda usávamos máquinas de escrever e fax para transmitir matérias, he. De lá pra cá, só fiquei dois anos afastada. No meu começo, as ruas da Rural não eram todas asfaltadas; para achar um entrevistado tínhamos que caminhar horas pelo Parque Ney Braga. Eu abençoei o inventor do celular, ho.
Uma vez, quando a responsabilidade de credenciar os veículos ainda era da Assessoria de Imprensa, ficamos abobados com o número de pedidos de credencial. Era coisa em torno de 1200 solicitações para mais de 200 veículos. Tinha até jornal de escola pedindo credencial e na relação de profissionais vinha o nome de uma família inteira. O sonho de consumo de muitos londrinenses era ter uma credencial da Expo. A política da diretoria da época colaborava porque a ordem era "libera geral". E a gente liberava. Depois que puseram ordem na zona, he. E, felizmente, tiraram da Assessoria a responsabilidade.
Em um destes anos na assessoria, briguei como então repórter do jornal O Estado do Paraná, Homero Barbosa Neto (sim, o prefeito). O repórter Barbosa queria uma credencial de estacionamento para o carro particular dele. E não entendia que eu não tinha estas credenciais para ceder. Ele ficou muito bravo e foi grosso comigo. Eu, a mais fina flor de educação suíça, mandei ele para um lugar bem interessante, ho. Hoje seria desacato?

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