Tem coisas que acontecem e que marcam. Ficam guardadas dentro da memória como cocô de cachorro na sola do tênis. Às vezes, são boas lembranças. Às vezes, não. Colocá-las em público é uma forma de exorcizar alguns demônios da minha mente. Tudo que você vai ler aqui, tem um fundo de verdade. Mas é a minha verdade.
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Da série "eu já vi este filme"
Pronto, não se pode elogiar que lá vai Barbosinha fazer cagada. E não é que ele colocou, de novo, o Agajan na Saúde? Nada contra a pessoa do Agajan, que é simpatissíssimo, aliás. Mas, por favor, né? Não basta a merda que já tá aí?
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Não, eu não sou pró-Barbosa
O seu Paçoca linkou o post anterior em seu concorrido blog e agora ando recebendo umas mensagens estranhas, de um povo que acha que estou defendendo o Barbosa Neto. Mas, calma, pessoas. O Barbosinha não me seduziu não, nem me ofereceu um "carguinho" na Prefeitura. Se o tivesse feito, iria receber um não bem redondo.
É duro ter que explicar que eu não estou pró-Barbosa. Eu só acho que, neste caso, ele está fazendo o correto, o quê deveria ter sido feito em 1993, quando entrou em vigor a Lei de Licitações. Nesse meio tempo passou Cheida, Tio Bila e Nedson pela prefeitura e ninguém se coçou para isto.
Surpreendentemente, o grande problema da administração do Barbosa, até agora, está sendo seu complexo de Luis XIV, aquele rei da França que pensava que o Estado era ele. Barbosa tem demonstrado uma absoluta falta de noção do que seja tato e diplomacia. E, para um político, isso é uma falha grave. Fazer a coisa certa não significa passar por cima de tudo e todos, como um ditador qualquer. Ou pior, como um Requião qualquer.
Na questão dos quiosques, por exemplo, seu Barbosa meteu os pés pelas mãos. Tava certo? Tava, mas poderia ter feito de outra forma. Ele foi grosso e totalmente mal educado com secretários (não se demite ninguém através da imprensa ou por telefone, viu? Mamãe deveria ter ensinado isso), irritou médicos insistindo em inserir goelas abaixo um nome rejeitado (nenhum agora quer assumir a secretaria de Saúde), tranformou a questão do IPTU numa guerra de classes, entre ricos e pobres; colocou gente totalmente inadequada em cargos de proeminência, como na SEMA; e bateu o pé em questões erradas, como o aumento da passagem de ônibus.
Mas, de modo geral, tenho que reconhecer, ele acertou em alguns pontos. Isso faz dele um grande estadista? Não. Ele mais errou que acertou justamente porque não sabe lidar com pessoas. E, infelizmente, ele foi eleito para administr uma cidade para as pessoas que moram aqui. Ele não está administrando prédios e equipamentos, somente.
Talvez, se em vez de jejuar e orar, ele tentar fazer alguns cursos de gestão de pessoas, psicologia ou sei lá o quê, possa vir a se destacar. Diploma de jornalista, pelo visto, não basta para ser político.
É duro ter que explicar que eu não estou pró-Barbosa. Eu só acho que, neste caso, ele está fazendo o correto, o quê deveria ter sido feito em 1993, quando entrou em vigor a Lei de Licitações. Nesse meio tempo passou Cheida, Tio Bila e Nedson pela prefeitura e ninguém se coçou para isto.
Surpreendentemente, o grande problema da administração do Barbosa, até agora, está sendo seu complexo de Luis XIV, aquele rei da França que pensava que o Estado era ele. Barbosa tem demonstrado uma absoluta falta de noção do que seja tato e diplomacia. E, para um político, isso é uma falha grave. Fazer a coisa certa não significa passar por cima de tudo e todos, como um ditador qualquer. Ou pior, como um Requião qualquer.
Na questão dos quiosques, por exemplo, seu Barbosa meteu os pés pelas mãos. Tava certo? Tava, mas poderia ter feito de outra forma. Ele foi grosso e totalmente mal educado com secretários (não se demite ninguém através da imprensa ou por telefone, viu? Mamãe deveria ter ensinado isso), irritou médicos insistindo em inserir goelas abaixo um nome rejeitado (nenhum agora quer assumir a secretaria de Saúde), tranformou a questão do IPTU numa guerra de classes, entre ricos e pobres; colocou gente totalmente inadequada em cargos de proeminência, como na SEMA; e bateu o pé em questões erradas, como o aumento da passagem de ônibus.
Mas, de modo geral, tenho que reconhecer, ele acertou em alguns pontos. Isso faz dele um grande estadista? Não. Ele mais errou que acertou justamente porque não sabe lidar com pessoas. E, infelizmente, ele foi eleito para administr uma cidade para as pessoas que moram aqui. Ele não está administrando prédios e equipamentos, somente.
Talvez, se em vez de jejuar e orar, ele tentar fazer alguns cursos de gestão de pessoas, psicologia ou sei lá o quê, possa vir a se destacar. Diploma de jornalista, pelo visto, não basta para ser político.
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Sobre mercadões, quiosques e táxis
Nós últimos tempo, por força da profissão, tenho acompanhado a polêmica entre a Prefeitura, permissionários dos espaços públicos de Londrina e Câmara de Vereadores. Embora, em minhas reportagens, tenha me insentado de emitir opiniões sobre quem tá certo ou errado nesta história toda, eu, como cidadã, tenho minhas opiniões. E elas, por incrível que pareça, são favoráveis à prefeitura.
Veja bem, não estou contra aos permissionários. Acho que os caras estão certos em brigar para continuar onde estão, seja um quiosque, um box num mercado ou um ponto de táxi. Porém, eles não podem tratar a coisa pública como propriedade assim como ninguém pode ser dono de um pedaço de rua. Eles não poderiam vender, alugar ou passar de herança uma coisa que não é deles. Isso é lei. E todo mundo precisa respeitar as leis. Não apenas eu ou você, leitor. TODO MUNDO. Inclusive a prefeitura. Se não, vira bagunça. Se o Brasil quer ser primeiro mundo, precisa começar a pensar como Primeiro Mundo. Parar de tentar "dar jeitinho" em tudo, de tentar levar vantagem em tudo.
No dia da votação da lei que regulamenta o serviço de táxis em Londrina, voltava eu para o JL num táxi. E conversando com o motorista, fiquei sabendo que a mãe dele tinha sete pontos na cidade. A mãe, funcionária pública do Estado, tinha herdado os pontos de uma irmã falecida que, por sua vez, os tinha conquistados por ser servidora municipal. Os pontos eram "o patrimônio" deles, como me falou o taxista. Inclusive um, no Aeroporto de Londrina, que "valia" R$280 mil reais. E que agora ela ia tratar de vender, fazer dinheiro antes que prefeitura revogasse a permissão.
Fiquei assombrada com tanta cara de pau. O cara sabia que NÃO poderia passar a permissão de uso para outro. Mas iam fazer mesmo assim.
E esse mesmo taxista é um daqueles que reclamam dos políticos, da falta de vergonha de alguns que, mesmo condenados pela Justiça, tentam voltar ao poder para continuar mamando nas tetas das licitações fraudulentas, das maracutaias e mensalões. Esse é o tipo de pessoa que critica as coisas erradas que o governo faz, mas não deixa de procurar os vereadores mais populistas para "ajudá-los" quando a coisa aperta para seu lado. Farinha pouca, meu pirão primeiro.
Neste dia, eu percebi que este país precisa de um choque amplo, geral e irrestrito. Alguma coisa que balance os alicerces das mentalidades tacanhas. Algo tipo uma bomba atômica para zerar tudo e começar de novo. Quem sabe, uma bomba mesmo.
Porque reclamar dos outros é fácil. Fazer a coisa certa também é só para os outros. A maioria ainda segue fielmente o princício da Lei de Gerson: "gosto de levar vantagem em tudo."
Tô pensando em me mudar para o Canadá.
Veja bem, não estou contra aos permissionários. Acho que os caras estão certos em brigar para continuar onde estão, seja um quiosque, um box num mercado ou um ponto de táxi. Porém, eles não podem tratar a coisa pública como propriedade assim como ninguém pode ser dono de um pedaço de rua. Eles não poderiam vender, alugar ou passar de herança uma coisa que não é deles. Isso é lei. E todo mundo precisa respeitar as leis. Não apenas eu ou você, leitor. TODO MUNDO. Inclusive a prefeitura. Se não, vira bagunça. Se o Brasil quer ser primeiro mundo, precisa começar a pensar como Primeiro Mundo. Parar de tentar "dar jeitinho" em tudo, de tentar levar vantagem em tudo.
No dia da votação da lei que regulamenta o serviço de táxis em Londrina, voltava eu para o JL num táxi. E conversando com o motorista, fiquei sabendo que a mãe dele tinha sete pontos na cidade. A mãe, funcionária pública do Estado, tinha herdado os pontos de uma irmã falecida que, por sua vez, os tinha conquistados por ser servidora municipal. Os pontos eram "o patrimônio" deles, como me falou o taxista. Inclusive um, no Aeroporto de Londrina, que "valia" R$280 mil reais. E que agora ela ia tratar de vender, fazer dinheiro antes que prefeitura revogasse a permissão.
Fiquei assombrada com tanta cara de pau. O cara sabia que NÃO poderia passar a permissão de uso para outro. Mas iam fazer mesmo assim.
E esse mesmo taxista é um daqueles que reclamam dos políticos, da falta de vergonha de alguns que, mesmo condenados pela Justiça, tentam voltar ao poder para continuar mamando nas tetas das licitações fraudulentas, das maracutaias e mensalões. Esse é o tipo de pessoa que critica as coisas erradas que o governo faz, mas não deixa de procurar os vereadores mais populistas para "ajudá-los" quando a coisa aperta para seu lado. Farinha pouca, meu pirão primeiro.
Neste dia, eu percebi que este país precisa de um choque amplo, geral e irrestrito. Alguma coisa que balance os alicerces das mentalidades tacanhas. Algo tipo uma bomba atômica para zerar tudo e começar de novo. Quem sabe, uma bomba mesmo.
Porque reclamar dos outros é fácil. Fazer a coisa certa também é só para os outros. A maioria ainda segue fielmente o princício da Lei de Gerson: "gosto de levar vantagem em tudo."
Tô pensando em me mudar para o Canadá.
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Fala sério, Belinati
Saí do meu ostracismo só para comentar a coluna Aparte, do Fábio Silveira, no JL de hoje. Meu, tenho que dizer, o Fábio matou a pau! De uma forma muito digna e sem meias palavras, mostrou a cara de pau e sem-vegonhice do "Tio Bila". Ele disse coisas que, nós, jornalistas, sabemos, pensamos mas não podemos dizer. Quem não leu, leia. Vale a pena.
E se não tem a versão impressa do JL, leia o blog Baixo Clero, que tá lá também.
E se não tem a versão impressa do JL, leia o blog Baixo Clero, que tá lá também.
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