segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Não, eu não sou pró-Barbosa

O seu Paçoca linkou o post anterior em seu concorrido blog e agora ando recebendo umas mensagens estranhas, de um povo que acha que estou defendendo o Barbosa Neto. Mas, calma, pessoas. O Barbosinha não me seduziu não, nem me ofereceu um "carguinho" na Prefeitura. Se o tivesse feito, iria receber um não bem redondo.
É duro ter que explicar que eu não estou pró-Barbosa. Eu só acho que, neste caso, ele está fazendo o correto, o quê deveria ter sido feito em 1993, quando entrou em vigor a Lei de Licitações. Nesse meio tempo passou Cheida, Tio Bila e Nedson pela prefeitura e ninguém se coçou para isto.
Surpreendentemente, o grande problema da administração do Barbosa, até agora, está sendo seu complexo de Luis XIV, aquele rei da França que pensava que o Estado era ele. Barbosa tem demonstrado uma absoluta falta de noção do que seja tato e diplomacia. E, para um político, isso é uma falha grave. Fazer a coisa certa não significa passar por cima de tudo e todos, como um ditador qualquer. Ou pior, como um Requião qualquer.
Na questão dos quiosques, por exemplo, seu Barbosa meteu os pés pelas mãos. Tava certo? Tava, mas poderia ter feito de outra forma. Ele foi grosso e totalmente mal educado com secretários (não se demite ninguém através da imprensa ou por telefone, viu? Mamãe deveria ter ensinado isso), irritou médicos insistindo em inserir goelas abaixo um nome rejeitado (nenhum agora quer assumir a secretaria de Saúde), tranformou a questão do IPTU numa guerra de classes, entre ricos e pobres; colocou gente totalmente inadequada em cargos de proeminência, como na SEMA; e bateu o pé em questões erradas, como o aumento da passagem de ônibus.
Mas, de modo geral, tenho que reconhecer, ele acertou em alguns pontos. Isso faz dele um grande estadista? Não. Ele mais errou que acertou justamente porque não sabe lidar com pessoas. E, infelizmente, ele foi eleito para administr uma cidade para as pessoas que moram aqui. Ele não está administrando prédios e equipamentos, somente.
Talvez, se em vez de jejuar e orar, ele tentar fazer alguns cursos de gestão de pessoas, psicologia ou sei lá o quê, possa vir a se destacar. Diploma de jornalista, pelo visto, não basta para ser político.

4 comentários:

  1. Oi, Telma, como sempre, este doido leu, mas deve dizer que não foi merda, não. Cê tá certa, muito certa. Bjs.

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  2. É Telma, vc esta corretissima.
    Meus parabéns pela coragem.

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  3. Quero saber como vai ficar o Calçadão. Tirar os quiosques foi uma boa e necessária iniciativa, mas o projeto de reforma é um equívoco completo. O desenho do piso no trecho já modificado é um horror perto do desenho original. Não dá nem para comparar. E veja que fim melancólico teve o chafariz: simplesmente ele foi desativado, assimo como ocorreu com o chafariz central da Praça Tomi Nakagawa, que, aliás, foi abandonada pelo Poder Público. O pior de tudo é que um trecho do Calçadao - aquele em frente ao Teatro Ouro Verde - terá que ser preservado porque é tombado pelo Patrimônio Histórico. Ou seja: a reforma ficará pela metade !!! Que mico do Prefeito, hein?

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  4. Esse povinho de merda, prospera uma ou duas Classes Economicas, e querem transformar tudo em Condomínio Fechado, que ficam lindos em fotos de panfletos, sem gente dentro ou andando à pé pelas calçadas gramadas, coisa mais "atrasada", néam?

    Gente, humanos, pessoas, precisam de pausas em locais publicos, com bancas, quisoques, alimentos, líquidos, toilettes, bancos, floristas, árvores, etc, etc, etc.

    O que faltou ao longo da breve história do Calçadão de Londrina, foi Regulamentação e Código de Posturas.

    Trocar piso, é como "larjotar o quintáu", gasta-se à toa e sem propósito algum, além de feio prá caralho.

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