Eu já estava meio brava com a questão do cigarro, como você, leitor, deve ter notado. Agora, depois de ler esta notícia, fiquei simplesmente puta da vida. Quer dizer que agora, além de não poder fumar sem combranças, também vou ser obrigada a emagrecer na marra? Meu, não basta a discriminação velada contra os gordos? Agora querem institucionalizar a coisa?
O problema é que a maioria da pessoas acha que gordo é gordo porque quer. Relaxo, preguiça, falta de força de vontade. Tudo isso é jogado na nossa cara, sem maiores considerações. Para alguns, isto até pode ser. Mas estes são minoria e estão restritos àqueles que engordaram depois de adultos. Quem nasceu gordo não tem esta opção.
Eu sempre briguei com a balança, a minha vida inteira. Fazer o quê, se já nasci uma bolinha? Tenho fotos que comprovam. Na infância, enfrentei com galhardia os apelidos que a crueldade infantil dos amiguinhos insiste em colocar nos "diferentes". Meu bom humor crônico e de nascença me salvou. Em vez de sofrer com a situação, ria junto. Na adolescência, estimulada por minha mãe (que queria uma lady como filha e teve que se contentar comigo, he), comecei minha via crucis com médicos e nutricionistas. Tomei tudo quanto é tipo de boleta (inclusive receitadas pelo secretário de Saúde de Londrina), fiz tudo que é tipo de regime.
Emagrecer até que é fácil. Difícil é ficar magra para quem tem milhões de células adiposas desde no nascimento. É um descuido e pronto, os quilos retornam muito mais rápido do que foram mandados embora. Ultimamente, abandonei a ideia de um novo regime, embora esteja controlando melhor minha alimentação. Cansei, quero ser feliz sem passar fome.
Veja bem, leitor, não estou defendendo a obesidade. Acho que os obesos mórbidos têm que procurar ajuda médica. Fazer redução de estômago e tudo. Mas por questões de saúde, não apenas estética. Uma pessoa que nem consegue andar um pouco sem se cansar, tem algum problema sério e precisa de cuidados.
Agora, vir impor multas e cobranças porque a pessoa tem "excessos de gostosuras" é demais! Daqui a pouco, como disse o colunista, vão cobrar imposto a mais de quem é cadeirante, de quem tem miopia (olha eu aí de novo) ou qualquer outra coisa que fuja do padrão da "normalidade". Merda.
Tem coisas que acontecem e que marcam. Ficam guardadas dentro da memória como cocô de cachorro na sola do tênis. Às vezes, são boas lembranças. Às vezes, não. Colocá-las em público é uma forma de exorcizar alguns demônios da minha mente. Tudo que você vai ler aqui, tem um fundo de verdade. Mas é a minha verdade.
segunda-feira, 27 de abril de 2009
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Rumo à capitar!
Tô embarcando daqui a pouco pra Curitiba (a trabalho, infelizmente) e, de lá, emendo para casa dos meus pais. Post novos, só segunda ou terça.
Joaquim Barbosa, porreta!
Nossa, adorei o barraco que rolou ontem na sessão do STF. Joaquim Barbosa confirmou, de novo, que é um homem porreta. Precisávamos de mais uns três ou quatro iguais a ele no Supremo. Falou tudo o que muita gente tem engasgado na garganta. Engole essa, seu Gilmar Mendes. Só fiquei triste porque o Ayres Brito tentou por panos quentes. Tsc, tsc, tsc. Se continuar desse jeito, vou ter que mudar a comunidade do Ayres Brito no orkut: Ayres Brito ERA meu herói.
quinta-feira, 16 de abril de 2009
Um ícone para os fumantes!
Minha irmãzinha me lembrou, no post anterior, da nossa dignissíma tia Olga, a Orga, recém-falecida. Ela era um verdadeiro ícone para os fumantes. Ela fumou a vida inteira, dos 20 e poucos aos 82 anos. No ano passado descobriram um câncer no rim. E a família inteira caiu matando em cima dela pra que ela parasse de fumar. Parou. Não deu um ano, morreu.
Na época, eu e minha irmã fomos as únicas da sobrinhada que não queriam que parasse de fumar. E nem era porque erámos fumantes também. Na nossa opinião, uma senhora que chega aos 82 anos depois de fumar por quase 60, que morra fumando, oras. Parar, nesta altura do campeonato prolongaria a vida dela? Eu acho que não. Como não prolongou. Mas ela seria muito mais feliz, neste restinho de vida, sem a abstinência.
A Orga (como os irmãos, caipiras lá do interior de São Paulo, a chamavam) era uma mulher solitária. A mais velha de sete irmãos, nunca casou, viveu mais pra cuidar dos outros do que ser cuidada. Teve uma época de rebeldia e foi morar em São Paulo. Lá, costurava pra algumas casas de alta costura. Dizem que costurou até pro Dener. O detalhe é que o cigarrão estava sempre na boca. A máquina de costura dela e a parede onde a máquina ficava, no apê de São Paulo, eram amarelos-nicotina. Ela tinha aquela voz rouca que só o cigarro dá e a tossezinha seca de pigarro.
Abandonou tudo pra cuidar do pai doente. Passou quase 10 anos aguentando meu avô, que ficou bem desagradável no fim da vida. Não que ele tenha sido uma flor de pessoinha quando era saudável. Minha mãe conta cada história....
Mas a tia era muito querida pelos sobrinhos e mais ainda pelas sobrinhas, que se (a maioria) aproveitavam do dom para ganhar roupas de alta costura como só ela sabia fazer. Mas, no fim, só eu e a minha irmã defendemos os interesses dela. Não a favor do cigarro. Mas dela mesmo.
Eu fico imaginando o que ela deve ter sofrido no final da vida. Com o câncer? Não, com a falta daquele companheiro da vida inteira.
Na época, eu e minha irmã fomos as únicas da sobrinhada que não queriam que parasse de fumar. E nem era porque erámos fumantes também. Na nossa opinião, uma senhora que chega aos 82 anos depois de fumar por quase 60, que morra fumando, oras. Parar, nesta altura do campeonato prolongaria a vida dela? Eu acho que não. Como não prolongou. Mas ela seria muito mais feliz, neste restinho de vida, sem a abstinência.
A Orga (como os irmãos, caipiras lá do interior de São Paulo, a chamavam) era uma mulher solitária. A mais velha de sete irmãos, nunca casou, viveu mais pra cuidar dos outros do que ser cuidada. Teve uma época de rebeldia e foi morar em São Paulo. Lá, costurava pra algumas casas de alta costura. Dizem que costurou até pro Dener. O detalhe é que o cigarrão estava sempre na boca. A máquina de costura dela e a parede onde a máquina ficava, no apê de São Paulo, eram amarelos-nicotina. Ela tinha aquela voz rouca que só o cigarro dá e a tossezinha seca de pigarro.
Abandonou tudo pra cuidar do pai doente. Passou quase 10 anos aguentando meu avô, que ficou bem desagradável no fim da vida. Não que ele tenha sido uma flor de pessoinha quando era saudável. Minha mãe conta cada história....
Mas a tia era muito querida pelos sobrinhos e mais ainda pelas sobrinhas, que se (a maioria) aproveitavam do dom para ganhar roupas de alta costura como só ela sabia fazer. Mas, no fim, só eu e a minha irmã defendemos os interesses dela. Não a favor do cigarro. Mas dela mesmo.
Eu fico imaginando o que ela deve ter sofrido no final da vida. Com o câncer? Não, com a falta daquele companheiro da vida inteira.
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Pelo direito de fumar em paz
Bom, ainda não sei se o Padre assinou ou não. Não vi nada nos jornais anunciando. Como bom fumante, ele deve estar analisando com cautela a lei aprovada pela Câmara que cerceia a nossa liberdade de nos matarmos aos poucos. Só sei que vai ser um saco. Já não bastava ser proibida de fumar nos shoppings? Nunca mais sentei numa cadeira do H2 e tomei meu chopinho com os deliciosos beliscos de lá. Porque fui proibida de acender um cigarrinho. Não, agora tem que vir estes não fumantes chatos limitar ainda mais nosso pequeno e combalido grupo de dinossauros fumantes. Não vou poder mais ir a determinados bares. Ou eles se adequam ou perderam uma freguesa.
Não sei porque esta neura contra nós, acendedores de cigarros. Tá, não gosta da fumaça em bar? Vá a outro local, oras. Sem essa que é fumante passivo. Nego que vai em buteco, toma todas e mais algumas, sai dirigindo que nem louco, bêbado que nem gambá, tá muito preocupado com a própria saúde mesmo. E se não tá bebendo, o que fica fazendo num buteco? Tomando suquinho? Ah, vá dar o rabo que ganha mais.
Ok, radicalizei. Mas me irrita quando nego pergunta: e você, não vai parar de fumar, não? Não. Morro com um cigarro na boca. E daí que 99,09% dos meus amigos e colegas pararam de fumar. Eu não, e pronto. Eu gosto de fumar. Sou ansiosa e o cigarro me acalma. Muleta mesmo. E daí? Cada um tem a sua.
Lembro quando comecei no jornalismo, lá por 1900 e bolinha. Na redação da Folha, 90% dos jornalistas fumavam. Cada um tinha sua mesa, sua máquina de escrever (sim, eu sou do tempo da lauda e da máquina de escrever) e seu cinzeiro ao lado. Enquanto redigia a matéria, tinha um cigarro queimando. Às vezes, acendia um e encontrava o outro já acesso. Ou queimado inteirinho sem fumar. Hoje, numa redação como a do JL, enxuta, só dois ou três fumam. E, destes, 50% está tentando parar. Principalmente porque têm que ir até fora do prédio para acender um caretinha.
Um dia, vi no jornal da Tarobá, uma matéria sobre o Dia Nacional de Combate ao Fumo. Para ilustrar a matéria, a repórter foi no Hospital do Câncer de Londrina e fez todo aquele blablablá, porque o cigarro isso e aquilo. Tá. O problema é que ela citou uma estatística que me fez rir apesar da intenção ser de alerta: dos pacientes do hospital, 30% eram fumantes. Pra bom entendedor meia estatística basta: 70% não era fumante. Quer dizer, melhor fumar, né? A probabilidade de ter câncer é menor que a de quem não fuma.
Desabafo à parte, eu quero encerrar este humilde texto dizendo o seguinte: tá, você não fuma. Tudo bem. Não vou baforar na sua cara. Eu respeito isso e sempre respeitei, independentemente de leis dizendo que onde eu posso ou não fumar. Mas eu quero ter respeitado também o meu direito de fazer escolhas. Se eu quero fumar, você não tem que me olhar feio. O pulmão é meu e eu decido o que fazer com ele. Ponto.
Não sei porque esta neura contra nós, acendedores de cigarros. Tá, não gosta da fumaça em bar? Vá a outro local, oras. Sem essa que é fumante passivo. Nego que vai em buteco, toma todas e mais algumas, sai dirigindo que nem louco, bêbado que nem gambá, tá muito preocupado com a própria saúde mesmo. E se não tá bebendo, o que fica fazendo num buteco? Tomando suquinho? Ah, vá dar o rabo que ganha mais.
Ok, radicalizei. Mas me irrita quando nego pergunta: e você, não vai parar de fumar, não? Não. Morro com um cigarro na boca. E daí que 99,09% dos meus amigos e colegas pararam de fumar. Eu não, e pronto. Eu gosto de fumar. Sou ansiosa e o cigarro me acalma. Muleta mesmo. E daí? Cada um tem a sua.
Lembro quando comecei no jornalismo, lá por 1900 e bolinha. Na redação da Folha, 90% dos jornalistas fumavam. Cada um tinha sua mesa, sua máquina de escrever (sim, eu sou do tempo da lauda e da máquina de escrever) e seu cinzeiro ao lado. Enquanto redigia a matéria, tinha um cigarro queimando. Às vezes, acendia um e encontrava o outro já acesso. Ou queimado inteirinho sem fumar. Hoje, numa redação como a do JL, enxuta, só dois ou três fumam. E, destes, 50% está tentando parar. Principalmente porque têm que ir até fora do prédio para acender um caretinha.
Um dia, vi no jornal da Tarobá, uma matéria sobre o Dia Nacional de Combate ao Fumo. Para ilustrar a matéria, a repórter foi no Hospital do Câncer de Londrina e fez todo aquele blablablá, porque o cigarro isso e aquilo. Tá. O problema é que ela citou uma estatística que me fez rir apesar da intenção ser de alerta: dos pacientes do hospital, 30% eram fumantes. Pra bom entendedor meia estatística basta: 70% não era fumante. Quer dizer, melhor fumar, né? A probabilidade de ter câncer é menor que a de quem não fuma.
Desabafo à parte, eu quero encerrar este humilde texto dizendo o seguinte: tá, você não fuma. Tudo bem. Não vou baforar na sua cara. Eu respeito isso e sempre respeitei, independentemente de leis dizendo que onde eu posso ou não fumar. Mas eu quero ter respeitado também o meu direito de fazer escolhas. Se eu quero fumar, você não tem que me olhar feio. O pulmão é meu e eu decido o que fazer com ele. Ponto.
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Utilidade pública!
Atenção, macharada! Entre neste site e leia com atenção. Gostaria de ter escrito isso, acrescentarias outras coisinhas, hohohoho.
O fim do diploma?
Dia 15 volta à pauta, no STF, dois temas muito importantes para nós, jornalistas. O primeiro deles é sobre a Lei de Imprensa, um resquício da ditadura que, na minha modestíssima opinião, deveria ter sido enterrado há anos. O segundo ponto é sobre a obrigatoriedade do diploma para jornalista. E é sobre isso que quero falar. Convoco todos meus três leitores a lerem até o fim, antes de arremessar as primeiras pedras, ok?
Alguns jornalistas mais sábios e cultos que eu defendem o fim da obrigatoriedade. Dizem eles que qualquer pessoa pode ser um bom repórter, desde que saiba escrever. E que faculdade nenhuma dá um bom embasamento. Dizem que não se aprende a escrever em faculdade.
E, sim, eu concordo com tudo isso. Nas faculdades, ou você já entra sabendo escrever ou esquece, não vai aprender nunca. Assim como não vai sair fazendo uma boa reportagem em vídeo ou rádio. Mas não seria o caso de se revisar e fortalecer as grades curriculares em vez de acabar com a exigência de diploma?
Na minha opinião, qualquer jornalista precisa ter um mínimo de embasamento humanista; ter uma boa cultura; ser bem informado, ler muito e sobre tudo. Tudo isso significa ter uma formação. E se é pra ter uma formação, porque não frequentar uma faculdade de, ora veja, jornalismo?
Outro ponto importante que os detratores do diploma esquecem é sobre a questão da empregabilidade. Dos milhares que se formam todos os anos, quantos conseguem emprego em rádios, jornais, revistas e televisão? A maioria acaba nas assessorias de imprensa. E, nestas, meus caros, não se sobrevive sem uma formação. E boa, por sinal.
Aliás, eu defendo a tese que assessoria de imprensa deveria ser uma espécie de especialização, com mais uns dois anos de bancos de faculdade. E porque isso? Bom, por experiência. Fazer assessoria de comunicação não é só enviar releases para os veículos. Pra isso, não se precisa nem de jornalista. Basta um bom RP.
Agora, fazer a comunicação de uma empresa como todo é preciso ter noções de economia, de marketing, de relações públicas, de administração, de filosofia, sociologia, estatística, enfim, um apanhado geral de conhecimentos para se obter os melhores resultados. Nos meus 17 anos trabalhando com assessoria de imprensa, e 10 últimos fazendo comunicação empresarial, eu tive que aprender na marra. Hoje, eu sei até como distribuir as pessoas ao redor de uma mesa de reunião para evitar conflitos e otimizar os esforços. Se houvesse uma especialização, teria me poupado muito suor e lágrimas.
Jornalismo é uma mistura de talento, garra e determinação. Concordo. Mas isto está certo só SE o jornalista for trabalhar em um jornal, uma rádio ou TV. Se não, pessoas, ele vai sim precisar de diploma de uma boa faculdade.
Alguns jornalistas mais sábios e cultos que eu defendem o fim da obrigatoriedade. Dizem eles que qualquer pessoa pode ser um bom repórter, desde que saiba escrever. E que faculdade nenhuma dá um bom embasamento. Dizem que não se aprende a escrever em faculdade.
E, sim, eu concordo com tudo isso. Nas faculdades, ou você já entra sabendo escrever ou esquece, não vai aprender nunca. Assim como não vai sair fazendo uma boa reportagem em vídeo ou rádio. Mas não seria o caso de se revisar e fortalecer as grades curriculares em vez de acabar com a exigência de diploma?
Na minha opinião, qualquer jornalista precisa ter um mínimo de embasamento humanista; ter uma boa cultura; ser bem informado, ler muito e sobre tudo. Tudo isso significa ter uma formação. E se é pra ter uma formação, porque não frequentar uma faculdade de, ora veja, jornalismo?
Outro ponto importante que os detratores do diploma esquecem é sobre a questão da empregabilidade. Dos milhares que se formam todos os anos, quantos conseguem emprego em rádios, jornais, revistas e televisão? A maioria acaba nas assessorias de imprensa. E, nestas, meus caros, não se sobrevive sem uma formação. E boa, por sinal.
Aliás, eu defendo a tese que assessoria de imprensa deveria ser uma espécie de especialização, com mais uns dois anos de bancos de faculdade. E porque isso? Bom, por experiência. Fazer assessoria de comunicação não é só enviar releases para os veículos. Pra isso, não se precisa nem de jornalista. Basta um bom RP.
Agora, fazer a comunicação de uma empresa como todo é preciso ter noções de economia, de marketing, de relações públicas, de administração, de filosofia, sociologia, estatística, enfim, um apanhado geral de conhecimentos para se obter os melhores resultados. Nos meus 17 anos trabalhando com assessoria de imprensa, e 10 últimos fazendo comunicação empresarial, eu tive que aprender na marra. Hoje, eu sei até como distribuir as pessoas ao redor de uma mesa de reunião para evitar conflitos e otimizar os esforços. Se houvesse uma especialização, teria me poupado muito suor e lágrimas.
Jornalismo é uma mistura de talento, garra e determinação. Concordo. Mas isto está certo só SE o jornalista for trabalhar em um jornal, uma rádio ou TV. Se não, pessoas, ele vai sim precisar de diploma de uma boa faculdade.
terça-feira, 7 de abril de 2009
Oração das mulheres resolvidas!
Que o mar vire cerveja e os homens tira gosto,
E que a fonte nunca seque.
E que a nossa sogra nunca se chame Esperança, porque Esperança é a última que morre...
Que os nossos homens nunca morram viúvos
E que nosso filhos tenham pais ricos e mães gostosas!
Que Deus abençoe os homens bonitos,
E os feios se tiver tempo.
Deus...Eu vos peço sabedoria para entender um homem, amor para perdoá-lo e paciência pelos seus atos. Porque, Deus, se eu pedir força, bato nele até matá-lo.
Um brinde: aos que temos, aos que tivemos e aos que teremos.
Um brinde também aos namorados que nos conquistaram, aos trouxas que nos perderam e os sortudos que ainda vão nos conhecer! Que sempre sobre, que nunca nos falte e que a gente dê conta de todos!
Amém
PS - Os homens são como uvas e é dever da mulher pisoteá-los e mantê-los no escuro até que amadureçam e se tornem uma boa companhia pro jantar.
(NOTA DA REDAÇÃO - O pessoal gostou da relação, dois posts abaixo, e está me mandando e-mails com estas gracinhas. Como dei muita risada, publico aqui. Até que algum homem revoltado reclame, hehehe. Aí a gente pensa o que fazer com ele)
E que a fonte nunca seque.
E que a nossa sogra nunca se chame Esperança, porque Esperança é a última que morre...
Que os nossos homens nunca morram viúvos
E que nosso filhos tenham pais ricos e mães gostosas!
Que Deus abençoe os homens bonitos,
E os feios se tiver tempo.
Deus...Eu vos peço sabedoria para entender um homem, amor para perdoá-lo e paciência pelos seus atos. Porque, Deus, se eu pedir força, bato nele até matá-lo.
Um brinde: aos que temos, aos que tivemos e aos que teremos.
Um brinde também aos namorados que nos conquistaram, aos trouxas que nos perderam e os sortudos que ainda vão nos conhecer! Que sempre sobre, que nunca nos falte e que a gente dê conta de todos!
Amém
PS - Os homens são como uvas e é dever da mulher pisoteá-los e mantê-los no escuro até que amadureçam e se tornem uma boa companhia pro jantar.
(NOTA DA REDAÇÃO - O pessoal gostou da relação, dois posts abaixo, e está me mandando e-mails com estas gracinhas. Como dei muita risada, publico aqui. Até que algum homem revoltado reclame, hehehe. Aí a gente pensa o que fazer com ele)
segunda-feira, 6 de abril de 2009
A UVA PASSA
De repente, ela escutou chamar seu nome. Andava apressada, pensando nas contas pra pagar, no fdp do falecido que não mandava pensão há um tempão – justiça seja feita, era a única hora que pensava no traste - , quando ouviu, quase junto do ouvido: “Ei, você não é a Marcinha?” Voltou-se automaticamente, já esboçando um sorriso, quando viu aquele tiozão parado, com um grande sorriso na cara, parecendo feliz da vida.
O sorriso murchou antes mesmo de alcançar toda a boca. Tinha certeza que não conhecia aquele senhor a sua frente. Não lembrava de ninguém com aquela figura: os cabelos loiros insuficientes para esconder o couro cabeludo, bronzeado de escritório, as faces desabadas de quem perdeu peso rapidamente, nariz de alguém chegado numa cachacinha e uma senhora barriga, mesmo no corpo magro.
- “Posso ajudá-lo?” – perguntou mais por educação que interesse. Afinal, ele sabia seu nome, chamou pelo diminutivo, podia ser um conhecido de seus pais. Encontrava amigos deles em todos os lugares do mundo em que já tinha ido, ainda que levasse em conta que a única viagem internacional de sua vida tinha sido até Ciudad Del Este, no Paraguai.
- “Vai dizer que não lembra de mim? “ – veio a resposta que ela mais odiava na vida. Lógico que não lembrava. Não lembrava nem da cara da manicure com a qual fazia as unhas todas as semanas, ia lembrar de gente que não vê há muito, muito tempo? – “Desculpe, mas não, não lembro”, disse constrangida como sempre. Há muito tinha desistido de tentar fingir que recordava, sempre dava bola fora.
- “Pô, Marcinha, não lembra do grande amor da sua vida? Nós fizemos loucuras na nossa época”, disse o velhote ali parado, com a maior cara-de-pau que ela já tinha visto. – “Acho que o senhor me confundiu com alguém, me desculpe mas estou atrasada....” – começou a desculpar-se para cair fora o mais rápido possível. Ele não se abalou. – “Não me diz que esqueceu de mim, o Mauro, o Maurão, querida”.
De repente, caiu a ficha. Claro, aqueles olhos eram do MAURÃO. Embora meio escondidos pelas rugas e avermelhados, continuavam com aquela cor bonita, parecida com mel, que a fizera perder as estribeiras muitas vezes. Mas o resto, não era possível. Como O MAURÃO, aquele homem todo, tão gostosão que a gente só podia pensar nele em letras maiúsculas, garrafais mesmo, podia ter se transformado nesse caco velho. Impossível, não podia ser.
O MAURÃO era da sua idade, talvez uns dois ou três anos mais velho, ela não lembrava bem, mas aquele senhor a sua frente podia ter, no mínimo, uns 15 anos a mais. Para ele, parecia que os 50 já tinham chegado e partido há muito tempo. Não podia ser seu ex-namorado.
- “Você é O MAURÃO? “ – ainda conseguiu balbuciar, em choque. – “Está tão diferente” – disse, sem se preocupar em ofender. – “É, sou eu mesmo. Mudei, né? Muita cerveja e vida fácil” – riu-se ele. – “Mas você não mudou nadinha, continua com a mesma carinha que tinha aos 18. Fez plástica?” – ainda teve o desplante de perguntar. Aquilo foi a gota d’água. Decidiu não perder mais tempo com aquele fantasma de natais passados.
- “Olha, foi bom te rever (mentira, mentira) mas estou mesmo com pressa” – disse secamente. – “Que pena, não quer ir tomar um café, uma cervejinha, bater um papinho e lembrar os velhos tempos?” – convidou o velhote, com um sorriso meio cafajeste na cara. – “Não, não posso, hoje não” – respondeu já dando alguns passos. Mas sabia que não iria se livrar tão facilmente. Não se livrou. Teve que dar celular (mas não o número certo) e o e-mail que usava só para quando não queria se comprometer.
Quando se viu livre, pode enfim voltar a respirar. Mas ainda estava em estado de choque e não conseguia se concentrar em mais nada. Ligou para o escritório e deu uma desculpa qualquer. Não tinha cabeça para enfrentar chefe aquela hora. Com certeza, faria tudo errado.
Foi pra casa, deitou no sofá e voltou ao passado. Nossa, como tinha amado aquele homem. Por ele, fizera loucuras. Lembrou do assédio sobre ele que teve que agüentar, até de amigas, imagine. Recordou a briga definitiva, o término do namoro, cada um buscando seu caminho. Relembrou inclusive que, mesmo anos depois do fim e já casada com um filho, chorou ao saber do casamento dele com a Silvinha, aquela ruiva falsificada. Fazia o quê, 20 anos?
– “Caraca, a vida passa, o tempo passa, mas porra, assim é demais” – lamentou-se. Nisso, um pensamento a deixou gelada. – “E se eu estiver tão estragada quanto ele?” – arrepiou-se. Correu ao espelho do quarto.
O sorriso murchou antes mesmo de alcançar toda a boca. Tinha certeza que não conhecia aquele senhor a sua frente. Não lembrava de ninguém com aquela figura: os cabelos loiros insuficientes para esconder o couro cabeludo, bronzeado de escritório, as faces desabadas de quem perdeu peso rapidamente, nariz de alguém chegado numa cachacinha e uma senhora barriga, mesmo no corpo magro.
- “Posso ajudá-lo?” – perguntou mais por educação que interesse. Afinal, ele sabia seu nome, chamou pelo diminutivo, podia ser um conhecido de seus pais. Encontrava amigos deles em todos os lugares do mundo em que já tinha ido, ainda que levasse em conta que a única viagem internacional de sua vida tinha sido até Ciudad Del Este, no Paraguai.
- “Vai dizer que não lembra de mim? “ – veio a resposta que ela mais odiava na vida. Lógico que não lembrava. Não lembrava nem da cara da manicure com a qual fazia as unhas todas as semanas, ia lembrar de gente que não vê há muito, muito tempo? – “Desculpe, mas não, não lembro”, disse constrangida como sempre. Há muito tinha desistido de tentar fingir que recordava, sempre dava bola fora.
- “Pô, Marcinha, não lembra do grande amor da sua vida? Nós fizemos loucuras na nossa época”, disse o velhote ali parado, com a maior cara-de-pau que ela já tinha visto. – “Acho que o senhor me confundiu com alguém, me desculpe mas estou atrasada....” – começou a desculpar-se para cair fora o mais rápido possível. Ele não se abalou. – “Não me diz que esqueceu de mim, o Mauro, o Maurão, querida”.
De repente, caiu a ficha. Claro, aqueles olhos eram do MAURÃO. Embora meio escondidos pelas rugas e avermelhados, continuavam com aquela cor bonita, parecida com mel, que a fizera perder as estribeiras muitas vezes. Mas o resto, não era possível. Como O MAURÃO, aquele homem todo, tão gostosão que a gente só podia pensar nele em letras maiúsculas, garrafais mesmo, podia ter se transformado nesse caco velho. Impossível, não podia ser.
O MAURÃO era da sua idade, talvez uns dois ou três anos mais velho, ela não lembrava bem, mas aquele senhor a sua frente podia ter, no mínimo, uns 15 anos a mais. Para ele, parecia que os 50 já tinham chegado e partido há muito tempo. Não podia ser seu ex-namorado.
- “Você é O MAURÃO? “ – ainda conseguiu balbuciar, em choque. – “Está tão diferente” – disse, sem se preocupar em ofender. – “É, sou eu mesmo. Mudei, né? Muita cerveja e vida fácil” – riu-se ele. – “Mas você não mudou nadinha, continua com a mesma carinha que tinha aos 18. Fez plástica?” – ainda teve o desplante de perguntar. Aquilo foi a gota d’água. Decidiu não perder mais tempo com aquele fantasma de natais passados.
- “Olha, foi bom te rever (mentira, mentira) mas estou mesmo com pressa” – disse secamente. – “Que pena, não quer ir tomar um café, uma cervejinha, bater um papinho e lembrar os velhos tempos?” – convidou o velhote, com um sorriso meio cafajeste na cara. – “Não, não posso, hoje não” – respondeu já dando alguns passos. Mas sabia que não iria se livrar tão facilmente. Não se livrou. Teve que dar celular (mas não o número certo) e o e-mail que usava só para quando não queria se comprometer.
Quando se viu livre, pode enfim voltar a respirar. Mas ainda estava em estado de choque e não conseguia se concentrar em mais nada. Ligou para o escritório e deu uma desculpa qualquer. Não tinha cabeça para enfrentar chefe aquela hora. Com certeza, faria tudo errado.
Foi pra casa, deitou no sofá e voltou ao passado. Nossa, como tinha amado aquele homem. Por ele, fizera loucuras. Lembrou do assédio sobre ele que teve que agüentar, até de amigas, imagine. Recordou a briga definitiva, o término do namoro, cada um buscando seu caminho. Relembrou inclusive que, mesmo anos depois do fim e já casada com um filho, chorou ao saber do casamento dele com a Silvinha, aquela ruiva falsificada. Fazia o quê, 20 anos?
– “Caraca, a vida passa, o tempo passa, mas porra, assim é demais” – lamentou-se. Nisso, um pensamento a deixou gelada. – “E se eu estiver tão estragada quanto ele?” – arrepiou-se. Correu ao espelho do quarto.
Ah, esses homens....
1 - Como se chama um homem inteligente, bonito e sensível?
R: Boato.
2 - O que deve fazer uma mulher quando seu marido corre em ziguezague pelo jardim?
R: Deve continuar atirando até acertar.
3 - Pesquisadoras descobriram porque Moisés ficou andando 40 anos no deserto com o povo de Israel: um homem nunca pergunta o caminho.
4 - Qual a semelhança entre as nuvens e os homens?
R: Quando se vão o dia fica lindo.
5 - Por que os homens não tem período de crise na idade madura?
R: Porque nunca saem da puberdade.
6 - Qual a definição masculina de uma noitada romântica?
R: Sexo.
7 - O que se diz de um homem que quer sexo no segundo encontro?
R: Que é particularmente lento.
8 - Qual é o ponto em comum entre homens que frequentam bares para solteiros?
R: Todos eles são casados.
9 - Como saber se um homem está mentindo?
R: Ele mexe os lábios.
10 - Como um homem chama o amor verdadeiro?
R: Ereção.
11 - Qual a semelhança entre o homem e o golfinho?
R: Dizem que ambos são espertos, mas nunca se provou.
12 - Por que as mulheres não querem mais se casar?
R: Porque não é justo. Imagine que, por causa de 100 gramas de lingüiça, ter que levar o porco inteiro.
13 - Qual a semelhança entre o homem e o caracol?
R: Ambos tem chifres, babam e se arrastam e ainda pensam que a casa é deles.
14 - Qual a semelhança entre um homem e um pão de forma?
R: Ambos são quadrados, tem casca grossa e tem miolo mole.
(fonte: Um e-mail muito engraçado que recebi. Brigadinha, Fer querido. Apesar de ser homem, você tem um grande senso de humor e autocrítica, hohoho).
R: Boato.
2 - O que deve fazer uma mulher quando seu marido corre em ziguezague pelo jardim?
R: Deve continuar atirando até acertar.
3 - Pesquisadoras descobriram porque Moisés ficou andando 40 anos no deserto com o povo de Israel: um homem nunca pergunta o caminho.
4 - Qual a semelhança entre as nuvens e os homens?
R: Quando se vão o dia fica lindo.
5 - Por que os homens não tem período de crise na idade madura?
R: Porque nunca saem da puberdade.
6 - Qual a definição masculina de uma noitada romântica?
R: Sexo.
7 - O que se diz de um homem que quer sexo no segundo encontro?
R: Que é particularmente lento.
8 - Qual é o ponto em comum entre homens que frequentam bares para solteiros?
R: Todos eles são casados.
9 - Como saber se um homem está mentindo?
R: Ele mexe os lábios.
10 - Como um homem chama o amor verdadeiro?
R: Ereção.
11 - Qual a semelhança entre o homem e o golfinho?
R: Dizem que ambos são espertos, mas nunca se provou.
12 - Por que as mulheres não querem mais se casar?
R: Porque não é justo. Imagine que, por causa de 100 gramas de lingüiça, ter que levar o porco inteiro.
13 - Qual a semelhança entre o homem e o caracol?
R: Ambos tem chifres, babam e se arrastam e ainda pensam que a casa é deles.
14 - Qual a semelhança entre um homem e um pão de forma?
R: Ambos são quadrados, tem casca grossa e tem miolo mole.
(fonte: Um e-mail muito engraçado que recebi. Brigadinha, Fer querido. Apesar de ser homem, você tem um grande senso de humor e autocrítica, hohoho).
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Ah, o sucesso!
Depois de anos blogando reservadamente - primeiro num serviço que nem lembro o nome, depois no UOL e agora aqui -, porque nunca fiz publicidade de meus escritos, de repente vejo este humilde blog com muito acessos. Bastou uma notinha do Claudião pra um monte de gente importante vir me ler. Credo, que responsa. Espero não decepcionar, hehehe. Uma coisa eu prometo, meus leitores fantasmas ou não: não vou mudar meu jeito de escrever a menos que alguém ofereça argumentos fantásticos e convincentes para isto. Agressividade gratuita e xingar a mãe NÃO são argumentos, ok? Comentários mordazes e inteligentes são bem vindos. Burrice alheia será riscada sumariamente do blog. Combinados? Ok, então vamos em frente.
quinta-feira, 2 de abril de 2009
Mordam a língua, rapazes!
Estudo desenvolvido pelo Instituto de Pesquisas Onepoll, na Grã Bretanha, indicou que os homens passam mais tempo de seu dia fofocando do que as mulheres. Pela pesquisa, eles passam uma média de 76 minutos diários conversando sobre amenidades com amigos e colegas de trabalho, comparado a 52 minutos gastos pelas mulheres. O OnePoll entrevistou 5 mil pessoas pela internet. E descobriu que os homens fofocam mais no escritório, enquanto as mulheres preferem fazer isso em casa.
Entre os assuntos favoritos dos homens estão as peripécias de amigos bêbados e os dos tempos de escola, e as histórias em torno da mulher mais bonita do escritório. Já as mulheres preferem passar o tempo reclamando de outras mulheres, falando da vida sexual dos conhecidos e comentando sobre o peso das amigas.
Cerca de 30% dos homens disseram ficar mais felizes quando conversam com os colegas de trabalho, e 58% deles admitem que fofocar o faz se sentirem “enturmados”.Outros 31% confessaram gostar mais de fofocar com as parceiras do que fazer sexo.“Esta pesquisa prova que os homens são piores que as mulheres”, disse um representante do Onepoll. “Eles adoram um pouco de escândalo e vão fazer qualquer coisa para ser o centro das atenções dos colegas.” Entre as mulheres, mais da metade das entrevistadas disse que conversa frequentemente sobre suas vidas pessoais com as amigas.
Entre os assuntos favoritos dos homens estão as peripécias de amigos bêbados e os dos tempos de escola, e as histórias em torno da mulher mais bonita do escritório. Já as mulheres preferem passar o tempo reclamando de outras mulheres, falando da vida sexual dos conhecidos e comentando sobre o peso das amigas.
Cerca de 30% dos homens disseram ficar mais felizes quando conversam com os colegas de trabalho, e 58% deles admitem que fofocar o faz se sentirem “enturmados”.Outros 31% confessaram gostar mais de fofocar com as parceiras do que fazer sexo.“Esta pesquisa prova que os homens são piores que as mulheres”, disse um representante do Onepoll. “Eles adoram um pouco de escândalo e vão fazer qualquer coisa para ser o centro das atenções dos colegas.” Entre as mulheres, mais da metade das entrevistadas disse que conversa frequentemente sobre suas vidas pessoais com as amigas.
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